Laudo preliminar aponta causa da morte de policial que desapareceu em SP

Leandro Patrocínio, de 30 anos, pode ter sido enforcado por seus algozes em Heliopólis.

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O soldado Leandro Patrocínio pode ter sofrido bastante antes de morrer. Leandro desapareceu na noite do dia 29 de maio. Ele foi visto pela última vez nas proximidades da Estação Sacomã do Metrô (Linha 2 – Verde). O policial havia passado o dia na casa de um amigo.

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Ao descer na Estação Sacomã, Leandro Patrocínio se dirigiu ao interior da comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo. No local, ele teria sido reconhecido como policial. Leandro desapareceu e as buscas foram iniciadas no dia seguinte, quando ele não apareceu para trabalhar.

Durante toda a semana, policiais estiveram na comunidade de Heliópolis em busca de pistas que pudessem levar até Leandro. No sábado (5), o corpo foi encontrado em terreno baldio. Pela vestimenta foi possível identificar ser Leandro. Exames confirmaram logo depois.

O corpo do policial foi levado para o Rio de Janeiro, onde foi enterrado no domingo, no Cemitério São João Batista. Leandro tinha 30 anos e deixou uma filha de pouco mais de um ano. O soldado era natural do Rio, mas atuava na polícia de São Paulo havia cinco anos.

Laudo aponta causa da morte

Laudo preliminar divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) aponta que Leandro Patrocínio pode ter morrido enforcado. Ao ser identificado como policial, o soldado foi levado a um cativeiro dentro da comunidade, onde teria sido torturado. Havia manchas de sangue na parede do local. Os peritos não descartam que Leandro tenha sido baleado. Exame de DNA foram feitos nas unhas do policial para identificar se havia fragmentos de pele de terceiros, o que indicaria luta corporal.

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