Após vídeo vir à tona, destino de Pazuello na CPI da Covid pode ser definido

Omar Aziz, presidente da comissão, afirmou que colocará uma análise para apreciação dos demais membros.

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Nesta sexta-feira (4), Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, afirmou que colocará para análise, dos demais membros de comissão, se os novos esclarecimentos do General Pazuello, ex-ministro da Saúde, serão mantidos ou não.

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O questionamento levantado pelo parlamentar se deu após o portal de notícias, Metrópoles, divulgar um vídeo, que seria a prova da existência do chamado ‘ministério paralelo’, grupo que seria responsável por aconselhar o presidente da República, Jair Bolsonaro, acerca de decisões relativas à pandemia do coronavírus.

Segundo o presidente da comissão, ainda não existe qualquer decisão a respeito de dispensar ou não o General, todavia, para Omar, um novo depoimento do militar, que ocupou a cadeira da Saúde, não teria importância.

“Não sei ainda. Mas ele não tem mais importância nenhuma”, afirmou Aziz, que anteriormente afirmou também que o suposto gabinete paralelo seria o responsável pelas vidas de muitas pessoas que foram vítimas da Covid-19.

De acordo com ele, o grupo era quem ditava acerca da saúde de toda a população. “Ditava a tua saúde, a minha saúde; quem ia morrer e quem ia viver. Isso é o saldo que nós temos hoje”, disse ele.

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As imagens divulgadas são registros de uma reunião ocorrida em setembro de 2020, em meio à pandemia, no Palácio do Planalto. Nelas, Bolsonaro é orientado pelos membros do suposto gabinete paralelo contra a vacinação.

O deputado Osmar Terra, o virologista Paolo Zanotto e a imunologista Nise Yamaguchi, que em depoimento prestado à CPI negou que o grupo existia, são alguns dos participantes da reunião. Já Pazuello, embora fosse o líder da pasta de Saúde, não estava presente.