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Na última sexta-feira (28), um pedido de socorro hamou a atenção da polícia em Chapecó, no Oeste catarinense. Uma denúncia de assédio sexual chegou até à delegacia através de um bilhete, escrito em um pedaço de guardanapo. Uma moça, de 18 anos, usou o item para pedir ajuda. A jovem escreveu no papel que estava sendo assediada pelo seu chefe, dono da lanchonete onde ela preparou o pedido do lanche para a entrega.
De acordo com o delegado Ricardo Casagrande, responsável pelo caso, foi aberto um inquérito no dia seguinte à denúncia para que a investigação fosse iniciada formalmente. A justiça, segundo Casagrande, irá estudar em quais crimes o suposto assediador poderá ser enquadrado.
“Depende muito do que foi colhido de informações. Se não tem relação de parentesco, não vai para a Dpcami [Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso], senão vai para uma delegacia de área”, disse o delegado.
O G1 informou aos seus leitores nesta quarta-feira (2), que no primeiro momento, a Guarda Municipal de Chapecó, que atendeu o ocorrido, relatou que a denunciante tinha 19 anos, mas na verdade, ela tem 18 anos.
A GMC explicou que, ao receberem o chamado do casal que recebeu o lanche com o bilhete de socorro no guardanapo, foram até o local prontamente para averiguação. Ao receberem o bilhete da jovem perceberam que se tratava de um pedido de ajuda, pois estava escrito no papel para chamarem a polícia.
“Meu chefe está me assediando e está tentando me drogar. Sou cozinheira. Por favor, não é brincadeira”, escreveu a cozinheira da lanchonete no bilhete. A moça também informou que estava sozinha no local com o patrão de 48 anos, que teria tentado agarrá-la, oferecido bebida com drogas e dinheiro para fazer sexo com ela.