Professora é presa por racismo, dá carteirada e se desespera em vídeo: ‘Preta fedida’

Caso aconteceu no Rio de Janeiro e foi filmado durante presença da polícia no local.

PUBLICIDADE

Uma professora do Rio de Janeiro foi filmada assumindo que cometeu crime de racismo em um bar, na zona norte da cidade. A situação aconteceu na noite do último sábado, 29/5, mas viralizou apenas na manhã desta segunda-feira (1). A mulher é Ana Paula de Castro Batalha, presa em flagrante após ser acusada de racismo por três mulheres que estavam em um bar no bairro da Tijuca.  No vídeo, Ana Paula chega a tentar dar uma carteirada, dizendo que “tem doutorado”. 

PUBLICIDADE

Durante a intervenção, Ana Paula foi cercada por policiais militares. Uma pessoa que estava no local filmou tudo e a professora chegou a assumir o que falou, dizendo que a mulher a chamou de branca azeda e ela teria respondido que a outra era “negra apenas. O caso foi registrado na 19ª Delegacia de Polícia, no bairro da Tijuca. Veja abaixo o vídeo de Ana Paula.

Professora é presa por racismo após atacar funcionárias de um bar

Com o flagrante e o boletim de ocorrência por injúria racial, Ana Paula será processada. Testemunhas que estavam no local alegam que a professora também xingou e ofendeu funcionárias e clientes do estabelecimento após uma troca de contas de mesas. Sem direito à justificativa, Ana Paula de Castro teria chamado a funcionária denegra fedida”,preta suja” e ladra

Uma das ofendidas pela situação foi a garçonete Rosilene de Carvalho, de 52 anos. Ela falou ao site UOL que, desde que chegou, Ana Paula desdenhava dela e que a abordou peguntando: “Você trabalha aqui, queridinha?”. A professora queria atendimento exclusivo, mas o serviço não é oferecido pelo bar. Em seguida, ela reclamou do drink e pediu que fosse trazido água fechada, pois ela achava que a funcionária cuspiria dentro.

PUBLICIDADE

Depois da troca de contas, a confusão começou e a polícia precisou ser chamada para conter a cliente. A professora foi liberada após pagar uma fiança de dois salários mínimos, isto é, cerca de R$ 2.200.