Agressão, asfixia e morte: mãe de Gael é denunciada e pode passar longos anos na cadeia

Ministério Público quer que seja feito exame de sanidade mental na mulher.

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Andréia Oliveira foi acusada nesta quinta-feira (20) pela morte do filho, Gael de Freitas Nunes, de apenas três anos. O menino teria sido morto, de acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, após sofrer asfixia e ser agredido na cabeça.

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O caso aconteceu no dia 10 de maio e repercutiu em todo o Brasil. Gael morava com a mãe, a irmã de 13 anos e a tia-avó, de 73 anos. Maria Nanete contou que ouviu barulhos vindos da cozinha do apartamento localizado na Bela Vista, região central de São Paulo. Quando chegou ao cômodo, encontrou o menino já caído.

Gael chegou a ser socorrido, foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu. Andréia foi presa em flagrante. Havia marcas na cabeça do menino compatíveis com o anel que ela usava. O corpo de Gael foi encaminhado para a Paraíba, cidade natal da mãe e do pai, onde foi velado e enterrado sob forte comoção.

Denúncia e exame de sanidade mental

Andréia está sendo acusada de homicídio doloso (quando há intenção de matar) com agravantes: contra descendente, contra criança e com uso de meio cruel. A pena pode chegar a até 30 anos, de acordo com o artigo 121 do Código Penal Brasileiro.

Atualmente, Andréia está presa no Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. O local abriga presos e presas como Elize Matsunaga, Anna Jatobá e Alexandre Nardoni. A defesa da mãe de Gael afirma que ela não se lembra de nada e que teria atacado o filho após um surto psicótico. O Ministério Público pediu que fosse realizado um exame de sanidade mental na mulher.

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