Pergunta fundamental sobre caso da mãe que ateou fogo em bebê ainda não foi respondida

Recém-nascido morreu e Polícia Civil de Goiás investiga o caso ocorrido em Anápolis.

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A morte de um bebê recém-nascido em Anápolis, interior de Goiás, na semana passada, repercutiu em todo o estado e no Brasil. O corpo do bebê foi encontrado após ser carregado por um cachorro próximo a um terreno baldio de um bairro da zona leste da cidade localizada a 55 quilômetros de Goiânia, a capital do estado.

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Isabelle Freire, de 24 anos, é a mulher que levou o bebê até o terreno baldio dentro de uma caixa de papelão. Imagem de câmera localizada na rua mostra ela chegando com o seu carro Eco Sport, saindo com a caixa e entrando no terreno.

Logo depois, a mulher volta ao veículo, pega a álcool e isqueiro e retorna para o terreno, onde ateou fogo na caixa com o bebê dentro. No momento, a jovem responde pelo crime de ocultação de cadáver, mas isso pode muar com o exame cadavérico.

O exame ainda não foi divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML). O laudo vai mostrar se o bebê já estava morto quando foi carbonizado ou se não estava. Essa informação pode mudar tudo. Se for confirmado que ele estava vivo, a mulher vai responder por ocultação de cadáver, infanticídio e homicídio qualificado.

No momento, Isabelle teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela juíza Nina Sá Araújo, após pedido feito pelo Ministério Público. O namorado de Isabelle e possível pai da criança foi ouvido pela polícia e liberado.

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A mulher escondeu a gravidez de todo o mundo. Durante a gestação, ela engordou apenas cinco quilos e não foi notada nem pelos colegas de trabalho da farmácia de um hospital particular onde trabalhava.