Detida de forma preventiva por suspeita de participação na morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, alega ‘temer pela vida’ dentro do Instituto Penal Ismael Sirieiro caso seja colocada no convívio de outras prisioneiras na unidade.
Desde que chegou ao presídio, Monique já relatou ter sido vítima de ameaças de outras detentas, com gritos de “vai morrer”. Diante disso, a mãe de Henry, que tem o período de isolamento se encerrando neste sábado (15), por conta da quarentena obrigatória, deve permanecer em uma cela restrita.
De acordo com informações do jornal “Extra”, a professora manifestou medo de ficar no convívio coletivo desde sua chegada na prisão no dia 8 de abril, quando foi presa de forma temporária por atrapalhar as investigações do caso. Nesta época, o inquérito ainda era apurado.
Neste cenário, segundo Raphael Montenegro, responsável pela pasta, a mãe de Henry seguirá em um espaço sozinha na unidade. A cela conta com seis metros quadrados e tem um beliche com colchonetes, pia, vaso sanitário e chuveiro de água fria.
Monique retornou ao presídio Instituto Penal Ismael Sirieiro no final de abril, após passar 11 dias internada no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, em Bangu, tratando uma infecção do coronavírus. Ela chegou a ser submetida a uma tomografia que apontou 5% de comprometimento de um dos pulmões.
Prisão preventiva
Às vésperas do vencimento da prisão temporária de Monique Medeiros e Dr. Jairinho, a Justiça decretou no último dia 7 de maio, a prisão preventiva do casal, impossibilitando que os dois fossem colocados em liberdade durante o processo. O casal foi indiciado por homicídio qualificado com emprego de tortura.