De acordo com dona Maria, a tia-avó do menino Gael, de apenas 3 anos de idade, encontrado sem vida e com sinais de agressões no apartamento da família, na última segunda-feira (11), a mãe da criança, principal acusada pela morte do filho, havia se indignado com o caso do menino Henry Borel, de 4 anos, morto no dia 8 de março em um caso muito semelhante ao de Gael.
Segundo ela, a mãe do menino sequer quis comentar o ocorrido com Henry, pois não gostava de falar sobre barbaridades cometidas contra crianças.
Para Maria, a mulher não seria a responsável por agredir Gael até a morte, além disso, ela ainda diz que acredita que um acidente possa ter ocorrido na cozinha da residência onde a família morava.
A tia-avó do menino afirmou ainda que a morte de seu sobrinho-neto a deixou sem chão, e relembrou o quanto a mãe cuidava bem de seu filho.
“Ela era amorosa com ele, era boa, carinhosa, então eu não acredito que ela tenha feito isso”, disse ela. A versão foi confirmada pelos vizinhos do prédio, que dizem que a mulher sempre demonstrou ser boa mãe, além de nunca terem notado qualquer sinal de violência contra a criança.
Relacionamento após a chegada de Gael
Apesar de toda a família ter se mostrado feliz com a notícia da gravidez, após o nascimento do menino, seus pais optaram pela separação. Segundo a família, o divórcio foi tranquilo e, oriundos de uma pequena cidade da paraíba, ambos decidiram permanecer em São Paulo.
A mãe do menino ficou na capital paulista com Gael pois o pai de sua filha mais velha cedeu um apartamento para que ela morasse, local onde ocorreu o crime, enquanto o pai de Gael permaneceu na cidade apenas para se manter próximo do filho.