Caso Gael: médico que prestou primeiro atendimento conta o que disse para o menino

Garoto de três anos morreu na manhã de segunda-feira (10); mãe está presa.

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A morte do garoto Gael de Freitas Nunes, de apenas três anos, repercute em todo o Brasil em um momento em que todo o país está muito sensível à violência contra as crianças. Os casos Henry e Ketelyn, ocorridos nos últimos meses, ainda estão na memória de todos.

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Gael morreu na manhã de segunda-feira (10), após ter sido supostamente agredido pela mãe que teria tido um surto psicótico. A mulher identificada como Andréia está presa no 89º Distrito Policial do Morumbi, zona sul da cidade de São Paulo. O caso ocorreu no apartamento onde moravam na Bela Vista, região central. Além dos dois, a tia-avó e a irmã de 13 anos de Gael moravam no local.

Andréia foi ouvida na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, no Cambuci. Em seguida, foi encaminhada para a carceragem feminina. A Polícia pediu à Justiça que a prisão em flagrante seja convertida para prisão preventiva. Até o fechamento desta reportagem, a Justiça não havia se manifestado sobre o pedido feito pela polícia.

Médico conta detalhes do socorro a Gael

O médico intervencionista Washington Cândido atuou na equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e falou sobre o atendimento a Gael. O profissional tem um filho de 1 ano e 7 meses e contou o que dizia a Gael durante a tentativa de reanimação.

“Então eu falava: ‘vamos lá, Gael. Vamos melhorar, vamos ficar bem. Você tem que viver muito. O tempo inteiro eu falava isso pra ele, ali reanimando, só que infelizmente hoje o Gael é uma estrela”, afirmou o médico, tocado com a morte do menino de três anos.

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