Caso Tatiane Spitzner: justiça é feita e Luis Felipe Manvailer é condenado a 31 anos

Manvailer ficará preso enquanto recorre da decisão do júri popular do Fórum de Guarapuava.

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O caso Tatiane Spitzner chegou ao fim nesta segunda-feira (10) com o desfecho que familiares e amigos da advogada esperavam. Tatiane foi encontrada morta no dia 22 de julho de 2018, após queda do quarto andar do prédio onde morava em Guarapuava, no Paraná. Luis Felipe Manvailer, seu marido, era o principal suspeito.

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Naquele dia, Manvailer e a esposa brigaram. Imagens das câmeras do prédio mostraram o homem agredido a mulher. Ele confirmou as agressões, mas negou que tenha matado a esposa nas 11 horas em que depôs ao júri popular no fórum de Guarapuava, no domingo (9).

No dia da morte de Tatiane, Manvailer retirou o corpo da calçada, levou de volta ao apartamento e fugiu. Ele foi detido após sofrer um acidente de carro na rodovia BR-277, em São Miguel do Iguaçu, cidade localizada a 340 quilômetros de Guarapuava.

Luis Felipe Manvailer é condenado pela morte de Tatiane Spitzner

Um júri popular formado apenas por homens – o que foi criticado por muita gente – entedeu que Manvailer matou a esposa asfixiada e jogou o corpo da sacada do apartamento. Luis Felipe Manvailer foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado (asfixia, meio cruel, motivo fútil e feminicídio) e fraude processual.

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Pelo primeiro, ele foi condenado a 30 anos. Pelo segundo, 1 ano, 9 meses e 18 dias. Somando 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão. O juiz Adriano Scussiato Eyng determinou que o condenado pague R$ 100 mil aos pais da vítima por danos morais. O magistrado definiu também que Manvailer ficará preso enquanto recorre da sentença. A condenação do réu repercutiu nas redes sociais.