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A operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro deixou um saldo de 29 mortos, de acordo com os dados oficiais. Dos mortos, 28 estão sendo classificados pela Polícia Civil como traficantes, suspeitos ou pessoas que reagiram à ação na comunidade do Jacarezinho.
O outro morto era o policial civil André Frias. O inspetor da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi alvejado ao deixar o veículo blindado usado na operação. Ele recebeu um tiro de fuzil na cabeça e morreu na hora. No mesmo momento, um outro policial foi baleado no braço. Os atiradores estavam a cerca de 40 metros deles.
O jornalista Roberto Cabrini, da Record TV, entrevistou a viúva do policial morto. Jaqueline Sousa falou sobre como soube da morte do marido e garantiu que não tem sentimento de vingança com quem fez isso com o marido. André deixa esposa, um filho e a mãe, acamada por um AVC, de quem era tutor.
Questionada sobre como soube da morte do marido, Jaquele respondeu. “Quando eu cheguei no hospital, umas 8 horas por aí. Um guardador de carros. Ele falou: ‘já tem um morto aí, tem um policial morto aí’. Assim que eu fiquei sabendo”, disse a mulher. Naquele momento ela começou a receber diversas mensagens, mas não sabia como o marido tinha morrido, em quais circunstâncias.
Jaqueline também contou que o marido não costumava falar com detalhes sobre as operações policiais. Naquele dia, ele só afirmou que participaria de uma e que teria que acordar às 3h30 para sair de casa. A viúva também afirmou que ainda não caiu a ficha de que o marido morreu.