Ataque em SC: polícia não descarta participação de outras pessoas no crime

Delegado falou sobre o ataque à creche na cidade de Saudades que deixou 5 mortos.

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A Polícia Civil de Santa Catarina segue investigando o ataque ocorrido à creche da cidade de Saudades, oeste do estado, na terça-feira. Cinco pessoas morreram no ataque realizado por Fabiano Kipper Mai, de 18 anos. Ele matou três crianças menores de dois anos, uma professora e uma agente educativa.

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O crime chocou Saudades e todo o Brasil. A pacata cidade com menos de 10 mil habitantes quase não tem índice de criminalidade. A polícia não sabia, por exemplo, quando ocorreu o último roubo na cidade do oeste catarinense, localizada a 60 quilômetros de Chapecó e a 600 de Florianópolis.

O delegado responsável por investigar o caso é Jerônimo Marçal. Na madrugada seguinte ao crime, o delegado contou que não conseguiu dormir e voltou ao trabalho na delegacia por volta das 4h. Marçal afirmou que os equipamentos eletrônicos apreendidos na casa de Fabiano Kipper Mai serão analisados.

Houve participação de terceiros no crime?

O delegado Jerônimo Marçal não acredita que houve participação de outra pessoa no ataque à creche, mas não descarta totalmente a hipótese. Para isso, os equipamentos serão analisados e tudo o que for encontrado vai ajudar nas investigações.

“A gente vai começar a análise dos equipamentos eletrônicos e podem haver algum indício de participação de terceiro, embora acredito que não existam”, disse Marçal. Fabiano Kipper Mai foi autuado por homicídio triplamente qualificado e pode pegar até 150 anos de detenção. A pena para cada homicídio pode chegar a 30 anos. Os agravantes são: motivo torpe, meio cruel e sem chance de defesa para a vítima.

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