Pai de criança morta em chacina da creche conta como achou a filha já sem vida: ‘Caiu meu mundo’

Evandro Sehn contou que foi ‘a mil por hora’ para a escola, mas quando chegou já era tarde demais.

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Evandro Sehn, pai de uma das bebês que foram vítimas fatais do ataque a uma escola na cidade de Saudades, em Santa Catarina, trabalhava como motorista de van escolar quando foi avisado por um colega sobre o atentado no exato local em que tinha deixado a filha poucas horas antes.

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Sem pensar duas vezes, Evandro saiu em disparado em busca de notícias da filha na escola Aquarela. Em uma triste revelação, o pai contou que foi ‘a mil por hora‘, mas infelizmente não houve tempo de socorrer a criança. 

Após o sepultamento da filha, Evandro contou que a reconheceu através de um prendedor de cabelos. Ele disse que ao chegar no locar do atentado, invadiu a escola, mas ninguém lhe dava resposta alguma sobre como e onde estava a criança, até que se deparou com o cabelinho dela com as duas xuxinhas que tinham sido feitas pela manhã. “Caiu meu mundo“; disse o pai emocionado. 

O pai contou ainda que a menina de pouco mais de um ano de idade era sua filha única e que sempre foi muito esperada tanto por ele quanto por sua esposa. Evandro lembrou o quanto sua filha era esperta, educada e feliz. ‘Levou uma parte de nós junto‘; disse o pai totalmente desnorteado após enterrar sua bebê. 

Ele disse não saber como vai tocar a vida de agora em diante, muito apegado a menina, ele contou que vai ser muito complicado daqui para frente. 

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O velório e o funeral das vítimas do ataque à escola Aquarela, em Saudades, reuniu cerca de mil e quinhentas pessoas, todas inconformadas com o crime horrendo que aconteceu na pequena cidade.