Jairinho enforcou Monique cinco dias antes da morte de Henry; relato de babá traz revelações

Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março, e caso agora está sob posse do MP-RJ.

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O inquérito da morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, foi concluído no início desta semana. Diante de todas as evidências constatadas, a Polícia Civil denunciou a mãe do garoto, Monique Medeiros, e o vereador Dr. Jairinho, por homicídio duplamente qualificado.

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Além da denúncia, a Polícia Civil solicitou a alteração da prisão de temporária para preventiva. O casal foi detido no dia 8 de abril, após atrapalhar as investigações do inquérito, e cumprem temporária até o final de semana, conforme estabelecido. 

Nesta quarta-feira (5), o portal UOL trouxe novas revelações presentes no fechamento das investigações. Através de mensagens encontradas no aplicativo de celular da babá de Henry, Thayná de Oliveira, os investigadores descobriram que Jairinho enforcou e agrediu Monique cinco dias antes da morte do menino. O relato da funcionária foi enviado para o pai e mostra a intensificação da violência no apartamento às vésperas da morte do garoto, ocorrida no dia 8 de março. 

Em uma conversa com o pai no WhatsApp, a babá relatou que o vereador estava com malas prontas para deixar o apartamento onde vivia com Monique e Henry, após uma briga. De acordo com Thayná, o parlamentar continuaria arcando com todas as despesas da mãe do menino, que estaria ameaçando a prejudicá-lo. 

“As malas dele está [sic] lá. Ele bateu nela. Enforcou. E ela disse que ele vai sair. Mas que vai ficar pagando as coisas dela. Senão vai f* ele. Aí ele tá com o rabo entre as pernas”, disse Thayná ao pai, em mensagem recuperada pela polícia. 

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Sem manipulação

Em cartas escritas aos familiares, pai de Henry, bem como para o delegado responsável pelo caso, Monique diz ter sido alvo de manipulação por parte de Jairinho. No entanto, apesar do relato da agressão contra ela, os investigadores observam que a mensagem da babá relatando a chantagem contra Jairinho, evidencia que ela não manipulada pelo parlamentar.