Caso Henry: polícia conclui o inquérito e pede prisão por homicídio com tortura; detalhes são expostos

A polícia tinha até o próximo dia 7 para concluir as investigações a respeito da morte do garoto

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu na tarde desta segunda-feira (03/05) a investigação do assassinato do garoto Henry Borel, que foi morto na madrugada do dia 8 de março em um quarto do apartamento onde morava com a mãe e o padrasto.

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O inquérito será encaminhado ao MP-RJ e nele os investigadores do caso pedem à Justiça a prisão preventiva de Monique Medeiros, mãe de Henry e do vereador Dr. Jairinho, padrasto do menino que estaria completando 5 anos nesta segunda-feira. Ambos foram indiciados por crime de homicídio duplamente qualificado, com o agravamento de tortura e também recursos que dificultaram a defesa da vítima.

O inquérito teve o seu desfecho após oito semanas de investigações. Alguns laudos complementares, como os dados recuperados do celular do vereador, foram anexados ao procedimento. Monique e Jairinho estão detidos desde 8 de abril, acusados de ameaçar testemunhas e atrapalhar as investigações. Caso o inquérito não fosse concluído até o dia 7 de maio, chegaria ao fim os 30 dias de prisão temporária do casal e ambos responderiam em liberdade. Por isso, a Polícia Civil correu nos últimos dias para concluir as investigações. 

Nesse período, a mãe Monique Medeiros tentou ser ouvida novamente para mudar o seu depoimento a respeito do que aconteceu naquela noite, no entanto, o pedido de sua defesa acabou não sendo aceito.

A professora então deu sua nova versão através de cartas, que foram endereçadas ao delegado do caso, aos seus familiares e também ao seu ex-marido Leniel Borel, pai de Henry. Nas cartas, Monique diz que foi totalmente manipulada por Jairinho e acusa o companheiro de ser psicopata.

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