No último domingo (02), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que precisou se afastar de seu cargo em virtude do câncer que enfrenta, foi internado por conta de efeitos adversos do tratamento da doença.
Com a internação, Ricardo Nunes (MDB), vice-prefeito de Covas, assumiu o cargo e por, pelo menos, 30 dias, comandará a gestão de São Paulo.
Na manhã desta segunda-feira (03), Bruno Covas foi submetido a um exame de endoscopia que descobriu mais uma enfermidade causada pelo câncer no organismo do político.
Sangramento no estômago
No hospital Sírio Libanês, na grande SP, Covas foi diagnosticado com uma úlcera localizada na parte superior do tumor localizado na cárdia, passagem do esôfago para o estômago. Como resultado, o exame de endoscopia encontrou um sangramento no estômago de Bruno.
Assim, a equipe médica que trata do político decidiu transferi-lo para a unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital. De acordo com o médico David Uip, o sangramento já foi controlado. Além disso, em entrevista à rádio CBN, nesta manhã, o médico relatou que Bruno teve náuseas e vômitos no final de semana, o que contribui para que a equipe pedisse, no domingo, sua internação preventiva.
Tratamento suspenso
Nesta segunda, Bruno Covas iniciaria suas sessões de quimioterapia e de imunoterapia. Entretanto, com a transferência do político para a UTI, os dois tratamentos foram suspensos.
Ainda segundo os médicos, o sangramento pelo qual passou o organismo de Covas não é desejável, no entanto, é uma resposta normal ao tratamento pelo qual o político está sendo submetido.