Mãe de Henry expõe atitude cruel de Jairinho com entregador do iFood por ciúmes

A mulher vem se comunicando com o mundo exterior por meio de cartas da prisão.

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Monique Medeiros tem feito frequentes apelos ao delegado responsável pelo Caso Henry Borel para poder ter a oportunidade de prestar novo depoimento. Isso porque ela afirma que na primeira conversa com a polícia foi obrigada pela defesa e família do namorado a contar versões mentirosas sobre o que aconteceu na noite em que o filho morreu.

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Monique, que trabalhava como professora até pouco tempo, está presa em uma unidade penitenciária de Niterói. A Justiça tomou a decisão de prender a mãe de Henry por acreditar que ela poderia estar atrapalhando as investigações do caso ao coagir testemunhas, como babá e empregada.

No último domingo (02/05), o Fantástico exibiu uma nova reportagem sobre o caso e expôs mais uma carta escrita por Monique Medeiros na prisão. A mãe de Henry está isolada das outras detentas e deve permanecer assim, considerando que as colegas de presídio não a aceitaram bem.

Na carta, Monique detona Jairinho, com quem morava deste o ano passado. Ela conta que o então namorado tinha crises de ciúmes frequentemente a agrediu em diversas ocasiões ao longo do relacionamento de poucos meses.

Em um trecho da carta, Monique relatou um episódio envolvendo um entregador de comida. Segundo a mãe de Henry, o companheiro havia ficado enciumado por ela ter ficado alguns minutos com o rapaz do lado de fora.

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Decidimos pedir uma sobremesa pelo iFood. Na hora que o entregador chegou e eu fui buscar na porta, o rapaz disse que desse a avaliação no iFood. Jairinho perguntou o que o entregador tinha falado e eu contei. Ele começou a me xingar de ‘p***’, que eu não dava respeito à imagem dele. Ele pegou o telefone celular e enviou uma mensagem de voz para uma mulher amiga dele da vigilância sanitária, dizendo que tinha chegado uma sobremesa na casa dele, estragada, que ele estava passando mal“, relatou Monique no documento.

Ainda de acordo com a mãe de Henry, o vereador (ex-Solidariedade), pediu que a amiga interditasse o estabelecimento onde haviam pedido a comida.