Em nova carta, Monique diz que Jairinho era viciado em relações íntimas e que a enforcava durante o ato

A professora e o vereador estão encarcerados desde o último dia 8 de abril.

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O caso Henry tem sido um dos mais comentados do país nas últimas semanas. A criança, de apenas quatro anos de idade, perdeu a vida após sofrer diversas lesões, que, de acordo com o que afirmam as investigações, foram provocadas por agressão.

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A mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, está detida a quase um mês. Ela vem mantendo contato com o mundo fora da prisão através de cartas que escreve a mão e envia pelos advogados que a defendem.

Na carta mais recentemente divulgada, Monique chocou ao contar detalhes a respeito de sua supostamente conturbada relação com o padrasto de Henry, com quem vivia em um apartamento do Rio desde o fim do ano passado. 

Monique contou que o companheiro era viciado em relações íntimas e a enforcava durante os atos: “Jairinho me disse até que, antes de me conhecer, ele não beijava de língua nem fazia sex* oral. Nem gostava muito de trans*r. Depois que começou a namorar comigo, começou a gostar muito e queria trans*r ilimitadamente”, disse a professora, em um trecho da carta.

Ainda segundo a mãe de Henry, os momentos íntimos se comparavam a um ritual: “Ele sempre por cima e, na maioria das vezes, me enforcando — mas sem me machucar, era só fetiche da cabeça dele!”, relata Monique.

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Também na carta divulgada no último domingo (02/05), pelo Fantástico, Monique disse que o filho reclamava do padrasto. A professora caracterizou o vereador, que foi expulso do partido Solidariedade, como um homem psicopata e doentio.

Jairinho está preso em Bangu 8 sob prisão preventiva. Ele deve ser indiciado por homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura pela morte de Henry Borel.