Caso Henry: Monique escreve nova carta, desta vez para pai do menino e o que ela diz impacta

A professora está detida há quase um mês em uma unidade prisional de Niterói.

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Presa, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe de Henry Borel Medeiros, tem passado mal bocados. Ela está isolada das outras presidiárias e é uma das pessoas investigadas pela morte do filho, que tinha quatro anos de idade.

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Dentro da prisão, Monique tem escrito cartas como forma de se comunicar com o mundo exterior, considerando que só tem contato com os advogados e com os funcionários do presídio. Uma delas foi endereçada ao seu ex-marido, o engenheiro Leniel Borel, pai de Henry.

No documento, escrito à mão por Monique Medeiros no último dia 26 de abril e divulgado neste domingo (02/05), a professora se submete a pedir o perdão do ex-companheiro, com quem viveu por cerca de dez anos. 

E se eu pudesse voltar atrás, fazer tudo novo, para tê-lo conosco, até no fundo da casa dos meus pais, tendo uma vida simples, mas com sorrisos dele iluminando todas as nossas manhãs, eu faria! Faria tudo diferente… Me perdoe por não ter sido mais do que eu pude ser. Para você e para ele“, disse Monique na carta.

A professora está detida desde o último dia 8 de abril, quando foi encontrada pela polícia em Bangu. Seu namorado, o vereador e médico conhecido como Dr. Jairinho, também foi preso e está em uma unidade prisional com mais cinco detentos.

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Monique e Jairinho devem ser indiciados por homicídio qualificado com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima. Henry estava no apartamento onde morava com o padrasto e a mãe quando faleceu.

Em uma das cartas, Monique pede que possa ser ouvida novamente pela polícia, pois teria a intenção de contar toda a verdade aos investigadores.