Prontuário expõe o que Jairinho fez com criança de 4 anos enquanto os dois estavam sozinhos

O vereador está preso há mais de três semanas suspeito pela morte de Henry.

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O médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, está em uma situação cada vez mais complicada. Ele está sendo investigado como principal suspeito pela morte do enteado, Henry Borel Medeiros, com quem morava em um apartamento no bairro Cidade Jardim, no Rio de Janeiro.

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Após o caso Henry gerar repercussão, uma antiga namorada de Jairinho se manifestou e disse ter sofrido diversas agressões do parlamentar. A filha da cabeleireira também confessou ter recebido atos de violência do padrasto em 2011.

A adolescente, de 13 anos, que na época tinha apenas quatro, disse que Jairinho tentou afogá-la. A jovem ainda revelou diversas agressões sofridas enquanto estava sozinha com o vereador, que até pouco tempo fazia parte do partido Solidariedade.

Segundo os laudos de prontuários examinados pelos investigadores de polícia do Rio de Janeiro, ficou comprovado que a criança, na época, realmente tinha diversas lesões pelo corpo. Ela foi a vários médicos enquanto a mãe namorava Jairinho.

Os prontuários mostram que a vítima deu entrada em uma unidade de saúde em 24 de abril de 2011, com queixa de dores no ombro. Em 12 de maio do mesmo ano, a menina  reclamou no ambulatório médico de dores no braço, recebendo diagnóstico de uma contusão, precisando ser submetida a uma imobilização no cotovelo. Nesse laudo, a médica legista Ana Paula Catalano disse que a lesão foi provocada por ação contundente.

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Após o depoimento da filha da ex-namorada de Jairinho, o vereador foi indiciado por tortura. Ele também terá que depor sobre uma foto íntima da mulher vazada.