Caso Henry: Jairinho teria levado ex-enteada a possível motel; delegado diz se houve crime íntimo

Jairinho foi indiciada por tortura majorada contra a filha de uma ex-namorada; caso ocorreu entre 2010 e 2013.

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Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho, foi indiciado pelo crime de tortura majorada contra a filha de uma ex-namorada. As agressões teriam ocorrido entre 2010 e 2013. Na época, a menina tinha apenas 3 anos. A identidade dela não foi revelada pela Polícia Civil.

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As investigações foram conduzidas pelo delegado Adriano Marcelo Firmo França, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), do Rio de Janeiro. Os detalhes do que a menina narrou em depoimento à polícia, no mês de março, chamam a atenção.

Ela contou que foi levada por Jairinho a um lugar que tinha cama, piscina do lado de fora e que teve que abaixar a cabeça no carro. A polícia acredita que o vereador tenha levado a menina a um motel por causa da descrição dada pela ex-enteada. Na entrevista coletiva dada na sexta-feira (30), o delegado falou sobre as acusações contra Jairinho.

“Não foi comprovado em nenhum momento abuso sexual por parte do investigado. O crime tratado aqui é crime de tortura majorada”, disse França. Assista este trecho (a partir de 10 minutos) ou a entrevista coletiva completa no vídeo abaixo.

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Entenda o caso Henry

Jairinho está preso desde o dia 8 de abril. Ele foi acusado com a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, de atrapalhar as investigações da morte do menino de quatro anos. Henry morreu na madrugada do dia 8 de março. Ele foi levado pela mãe e padrasto até o Hospital Barra D’Or, mas já chegou morto ao local.

Laudos do Instituto Médico Legal (IML) mostram que o garoto sofreu diversas lesões pelo corpo. Jairinho tentou impedir a ida do corpo ao IML e queria que o hospital fizesse a liberação rápida. Nos próximos dias, a Polícia Civil do Rio de Janeiro deve concluir o inquérito.