Caso Henry: ex-enteada diz à polícia que Jairinho a torturou em possível motel; detalhes impactam

A menina, hoje com 13 anos, descreveu vários momentos em que teria sido agredida pelo vereador.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro enviou um relatório ao Ministério Público onde consta o depoimento de uma ex-enteada do vereador Jairo Souza. O parlamentar está preso sob suspeita de participar da morte do menino Henry Borel, de 4 anos. O menino faleceu no último dia 7 de março enquanto estava na companhia de Jairinho e da namorada, Monique Medeiros.

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Monique, mãe de Henry, também está presa. Após a repercussão do caso, novas supostas vítimas do vereador procuraram a polícia. Jairo também teria agredido filhos de outras namoradas antes de se relacionar com Monique. De acordo com o site O Dia, uma das supostas vítimas narrou detalhes das agressões à polícia.

A menor, que não pode ter a identidade revelada, é filha de uma antiga namorada de Jairo. Na época, a criança tinha entre 3 e 5 anos, e teria viajado para a casa de praia do vereador junto com a mãe. Em depoimento, a menor relata que em uma ocasião foi levada até um lugar de parede escura, com cama, TV e piscina do lado de fora.

A criança também afirmou que ao entrar no local, foi orientada por Jairinho a abaixar a cabeça dentro do carro. Para a polícia, é possível que o vereador tenha levado a menor até um motel. A menina disse, ainda, que não houve abuso sexual, mas que foi brutalmente agredida pelo ex-padrasto.

Ele me batia; me afogava; falava que eu atrapalhava ele e a minha mãe; batia com a minha cabeça nos lugares; me chutava; me afogava assim, por cima; torcia o meu braço; me levava para os lugares, lá ele me batia”, escreveu um policial sobre as agressões relatas pela menina. Procurada, a defesa de Jairinho afirmou que não se pronunciaria sobre os relatos.

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