Últimas horas do caso Henry: polícia recebeu laudo toxicológico e conteúdo do celular de Jairinho e Monique

O casal está preso há cerca de três semanas por atrapalharem as investigações.

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Presos, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva e o médico vereador Jairo Souza Santos Júnior, devem ser indiciados em breve por homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima.

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O casal, que teve alteração de advogados recentemente, está sendo investigado pela morte trágica de Henry Borel Medeiros, filho de Monique. O menino foi declarado morto na madrugada do último dia 8 de março no hospital Barra D’or, no Rio de Janeiro.

Após investigações, ficou comprovado que Henry foi lesionado várias vezes. Uma das lesões foi no fígado, que provocou um quadro de hemorragia interna, e consequentemente, a morte da criança, de quatro anos de idade.

A defesa de Monique pediu a chance de a cliente poder prestar novo depoimento, pois teria novos fatos a contar à polícia. O delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, disse que iria avaliar o pedido e decidir após receber os últimos documentos sobre os celulares apreendidos.

Na última sexta-feira (30/04), os investigadores receberam tudo o que faltava para a conclusão do inquérito da morte de Henry. Os documentos recebidos foram o laudo da perícia toxicológica e o conteúdo dos celulares.

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A expectativa é que o inquérito seja finalizado na próxima semana, considerando que a polícia já afirmou ter provas suficientes contra Jairinho e Monique. A professora está em um complexo penitenciário em Niterói isolada, enquanto o político encontra-se na companhia de outros detentos com direito a banho de sol no pátio do presídio Bangu 8.