Caso Henry: Monique recebe alta de hospital e retorna à prisão; pulmão estava comprometido

Monique Medeiros está detida em unidade prisional situada em Niterói, no Rio de Janeiro.

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Presa por atrapalhar as investigações do inquérito que apura a morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos, a professora Monique Medeiros deixou o Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, situado no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. A alta médica ocorreu na noite desta sexta-feira (30).

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Monique estava na unidade desde o dia 19 de abril, quando iniciou o tratamento contra a Covid-19. A professora chegou a ser submetida a uma tomografia fora da prisão, onde ficou detectado um comprometimento de 5% de um dos pulmões. Diante disso, ela foi levada para o hospital penitenciário para superar o quadro de infecção.

De acordo com informações do jornal “Extra”, a mãe de Henry foi levada novamente para o Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e será submetida a um novo isolamento, seguindo assim os protocolos estabelecidos pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). 

Jairinho sai de isolamento

Desde a última quinta-feira (29), o vereador Jairinho foi liberado do isolamento na unidade prisional em que se encontra. O parlamentar agora ocupa uma cela com outros cinco prisioneiros.

O espaço coletivo onde o vereador está é um dos maiores no Complexo de Gericinó, conhecido como Bangu 8. A cela tem 70 metros quadrados e capacidades para até 44 pessoas, e conta com um suposto fraudador de benefícios do INSS, um funcionário do aeroporto do Rio, acusado de permitir entrada de drogas, além de um arquiteto acusado de construir prédios para a milícia. 

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Prisão temporária no fim

Na próxima semana, Monique e Jairinho completam o prazo da prisão temporária estabelecida pelas autoridades. A Polícia Civil aguarda detalhes para encerrar o inquérito e repassar toda a documentação para a Justiça.