Afogamento, chutes e socos: delegado expõe lado cruel de Jairinho após indiciamento

O perfil das namoradas de Jairinho, todas com filhos pequenos, também chamou a atenção.

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O vereador Jairo Souza Santos Júnior ganhou os holofotes de todo o Brasil por causa das investigações da morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, seu enteado. Henry morreu na madrugada do dia 8 de março. Um mês depois, Jairinho e a namorada, Monique Medeiros, mãe da criança, foram presos acusados de atrapalhar as investigações.

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Em meio à comoção nacional pela morte do menino, ex-namoradas de Jairinho apareceram e denunciaram o vereador. Elas alegam terem sido agredidas enquanto se relacionavam com ele. Os filhos dessas mulheres também relataram agressões.

O inquérito de um desses casos foi encerrado e Jairinho será indiciado por tortura contra uma menina que na época em que o político namorava com sua mãe tinha entre 3 e 5 anos. O relacionamento de Jairinho com a mãe da criança aconteceu entre 2010 e 2013.

O delegado Adriano Marcelo França, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), deu entrevista coletiva nesta sexta-feira (30) para falar sobre o caso. Para o delegado, o perfil das mulheres e dos filhos dela chamam a atenção. Jairinho parecia procurar sempre mulheres que tinha filhos pequenos, todos na mesma faixa de idade de Henry, cerca de quatro anos.

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“Crianças narraram agressões semelhantes: afogamento na piscina, torsão no braço, chutes, socos”, contou o delegado na entrevista coletiva. Tudo pode ser visto a partir de 24min35seg do vídeo acima, com detalhes técnicos de depoimentos citados pelo delegado da DCAV. Jairinho segue em prisão temporária por atrapalhar as investigações da morte do garoto Henry. O Ministério Público deve pedir agora a prisão preventiva pelo crime de tortura contra a filha da ex-namorada.