General sugere que Bolsonaro acione uma intervenção militar para restabelecer a ordem: ‘Que as algemas voltem’

Em nota, o general sugeriu que o Executivo acione o Art. 142 e volte a utilizar algemas para manter a ordem.

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Após o cumprimento da agenda oficial de Walter Braga Neto, lider da pasta da Defesa, contar com dois encontros com militares reservistas no Rio de Janeiro, o General Eduardo José Barbosa, presidente do Clube Militar, publicou uma nota, tecendo fortes críticas acompanhadas de ameaças de golpe aos poderes Legislativo e Judiciário e à imprensa.

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De acordo com o general, apenas o poder Executivo, chefiado por Jair Bolsonaro, cumpre a Constituição. Além disso, na mesma nota, Eduardo Barbosa criticou a CPI da Covid, aberta no Senado brasileiro para apurar possíveis omissões do governo federal no enfrentamento a pandemia da Covid-19.

O General sugeriu ainda que o Poder Executivo “utilize o Art 142 da Constituição Federal para restabelecer a Lei e a Ordem”. Eduardo ainda completou: “que as algemas voltem a ser utilizadas, mas não nos trabalhadores que querem ganhar o sustento dos seus lares, e sim nos verdadeiros criminosos que estão a serviço do ‘Poder das Trevas’'”.

Eduardo Barbosa afirmou que as trevas têm poder devastador e que, por conta disso, no dia 27 de abril de 2021, foi instaurada no Senado uma CPI liderada por um senador pertencente a uma família que foi presa sob acusação de participar de um esquema de corrupção no Amazonas.

Para o General, o resultado da CPI já está definido; e seu principal objetivo é colocar, em Jair Bolsonaro, a culpa por coisas que outros não o deixaram fazer. Além disso, o presidente do Clube Militar fez uma comparação entre parlamentares e conhecidos traficantes brasileiros, como Fernandinho Beira-mar e Marco Camacho, vulgo Marcola.

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Há cerca de 20 dias, o Clube do qual Eduardo Barbosa é presidente divulgou um artigo, em que classifica os generais que se opõem a Bolsonaro como traidores.