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A Covid-19 tem feito milhares de vítimas no mundo inteiro. O Brasil enfrenta uma situação grave em relação à doença: muitos municípios viveram o caos ao faltarem leitos de UTI e até mesmo medicamentos importantes para serem usados na hora da intubação de pacientes graves em decorrência do vírus.
Com as variantes e mutações que o coronavírus vem sofrendo com o passar do tempo, formas mais graves da enfermidade têm acontecido, acometendo pessoas que não são consideradas grupo de risco para a Covid-19. Muitos jovens e até mesmo crianças que contraíram a doença morreram devido a complicações.
Foi justamente isso que aconteceu com a jovem estudante de Jornalismo, Micaelly Larissa Ignatz Macedo, de 23 anos. A aluna da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) entrou para a triste estatística dos brasileiros que morreram vítimas do coronavírus. Jovem, saudável e sem nenhum tipo de comorbidade, a universitária começou a apresentar os sintomas da doença no final do mês de março.
A internação da estudante aconteceu no dia 30 de março, no Hospital Santa Rita, que fica localizado em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, local onde morava. Ela precisou ser transferida para a UTI – Unidade de Terapia Intensiva, no primeiro dia do mês de abril. Micaelly cursava o 3º trimestre do Jornalismo e já fazia estágio em uma agência.
A universidade, por meio da coordenação do curso de Jornalismo, divulgou nota para lamentar a perda da estudante. “Esta coordenação, em nome do curso de jornalismo, sensibiliza-se com o ocorrido e abraça docentes, amigas/os, colegas e familiares da Micaelly, em sinal de consternação”, dizia o comunicado. O corpo da jovem foi sepultado nesta sexta-feira, 30 de abril. O número de mortes pela Covid-19 já ultrapassou a triste marca de 400 mil vidas perdidas.