Caso Henry: Monique bota a ‘boca no trombone’ e Jairinho se cala após prisão

Monique tem aparecido mais do que Jairinho após a prisão; ela quer prestar novo depoimento.

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Monique Medeiros e Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho, mãe e padrasto do menino Henry Borel, de quatro anos, morto na madrugada do dia 8 de março, estão presos. Logo depois de o caso repercutir, os dois deram entrevista a Roberto Cabrini, na Record TV.

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No dia 8 de abril, o casal foi preso acusado de atrapalhar as investigações da morte de Henry. No mesmo dia, o delegado titular da 16ª DP, Henrique Damasceno, afirmou durante entrevista coletiva que os indícios apontam para que Jairinho tenha tirado a vida do menino com a anuência de Monique.

A partir da prisão, Monique e Jairinho tomaram caminhos totalmente diferentes. Pouco se ouve falar sobre o político, a não ser por ações de terceiros, como quando a Câmara Municipal do Rio deu encaminhamento para que ela perda o cargo político.

Monique, por outro lado, tem aparecido mais. Em primeiro lugar, trocou a defesa. Saiu André França Barreto, que representava ela e o político, e equipe com três profissionais foi contratada. Nestes últimos dias, Monique escreveu uma carta de 29 páginas que foi tema de reportagem no Fantástico, da TV Globo.

Além disso, os pais de Monique entregaram um diário em que ela escreveu logo depois da morte do filho Henry. Os advogados da professora também têm dado entrevistas pedindo que ela preste novo depoimento aos investigadores da 16ª DP. A nova defesa de Jairinho, contratada após a saída de França Barreto do caso, pouco fala. 

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O casal adotou caminho diferente. No momento, Monique, mesmo presa, está com a boca no trombone. Ela tem feito de tudo para prestar novo depoimento e mudar a versão que deu a primeira vez. Esta nova versão deve ser muito mais prejudicial para Jairinho. Resta saber se ela terá essa oportunidade e se os investigadores vão acreditar.