Caso Henry: Jairinho se dá mal com fim de isolamento e vai para cela com vários presos em penitenciária

Jairinho é o principal suspeito no caso de morte do enteado, Henry Borel de Almeida.

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Detido desde 8 de abril, quando foi preso por atrapalhar as investigações no caso de morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, deixou nesta tarde (29), a cela C3 do Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, intitulado Bangu 8.

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O parlamentar foi encaminhado para uma cela coletiva, após passar pela chamada classificação de risco. As informações foram reveladas pelo jornal “O Globo”. O parlamentar é o principal suspeito no caso de morte do enteado, ocorrido em março. 

Ainda segundo o periódico, a unidade de Bangu 8 tem capacidade para 140 presos, mas só conta com 50% deste quantitativo. Os detentos estão divididos em cinco galerias, onde todos têm diploma de curso superior ou envolvimento com as investigações da operação Lava Jato. Uma das galerias, por exemplo, conta com Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro. 

Atendimento

Pouco mais de uma semana do início de sua detenção na unidade, Jairinho solicitou atendimento médico no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, situado no mesmo complexo. Na oportunidade, o parlamentar alegava sentir dores de cabeça, quadro de ansiedade e tontura. Medicado, ele retornou para a unidade, passando uma nova quarentena na cela C3 por 14 dias, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Seap contra a Covid-19. 

Monique com Covid-19

Também isolada, cumprindo os protocolos, a mãe de Henry Borel, a professora Monique Medeiros acabou testando positivo no período em que esteve isolada. Ela vem recebendo atendimento médico e segue em tratamento.

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Em uma tomografia realizada em um hospital fora da prisão no dia 20 deste mês, a docente recebeu um diagnóstico de comprometimento de 5% de um dos seus pulmões.