Caso Henry: diário de Monique após morte do filho é divulgado; outra face de Jairinho é revelada

Diário de 50 páginas com escritos de Monique foi entregue pelos pais dela aos advogados.

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A nova defesa de Monique Medeiros, composta por três advogados, tenta mudar a imagem da mãe de Henry. O objetivo é mostrá-la como uma mãe amorosa, que se preocupava com o filho, mas a Polícia Civil do Rio de Janeiro parece não acreditar nessa versão da professora.

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Os investigadores da 16ª DP da Barra da Tijuca devem finalizar o inquérito que apura a morte do garoto Henry Borel nesta quinta-feira (29). Henry morreu no dia 8 de março. O menino morava no mesmo apartamento que a mãe, Monique, e o padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho.

Naquela madrugada, o casal levou à criança ao Hospital Barra D’Or, mas ele já chegou ao local morto. Monique contou que encontrou o filho caído no chão de um dos quartos do apartamento. Depois mudou a versão e disse que foi Jairinho quem encontrou Henry.

Monique e Jairinho estão presos desde o dia 8 de abril. A novidade do caso é que os pais de Monique entregaram um diário de 50 páginas que ela escreveu após a morte do filho. Nos relatos, a professora recorda a gravidez. Segundo ela, um momento desejado.

Segundo Leniel Borel de Almeida, pai de Henry, um momento de desespero e de preocupação da mulher com o corpo. Monique tinha acabado de fazer uma lipoaspiração. As versões vão de encontro uma da outra. A informação do diário foi divulgada pelo jornal O Dia.

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Outra face de Jairinho na delegacia

O jornal O Dia também revelou que no dia em que foi prestar depoimento, Monique permaneceu de mãos dadas com Jairinho. O político fazia brincadeiras com os policiais, tentando arrancar sorrisos dos agentes da 16ª DP. No dia da prisão, Monique e Jairinho foram levados à delegacia no mesmo carro. Eles conversaram sobre o assédio da imprensa e sobre o barulho dos helicópteros.