Idosa é declarada morta em hospital, mas acorda antes do funeral: ‘A paciente ressuscitou’

Família recebeu a informação da morte da mulher de 62 anos, pagou funeral, mas ela estava viva.

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A idosa Maria Margarete dos Santos Jesus, de 62 anos, passou mal em casa e foi levada pelos filhos à unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. Horas após dar entrada no local, a família recebeu a notícia que não queria.

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Funcionários da UPA ligaram para os filhos de Maria e informaram que a mulher estava morta. O atestado de óbito foi emitido e a filha dela, Adriane Santos, acompanhada de irmãos e outros parentes prepararam o velório e enterro da senhora de 62 anos.

O caso teria uma grande reviravolta quando a funerária foi buscar o corpo no hospital. A idosa estava viva. Em estado grave devido ao problema que teve em casa, mas viva. Diante do ocorrido, a família tomou uma atitude e decidiu transferir Maria Margarete para outro hospital. 

De acordo com a Secretaria de Saúde de Cruz Alta, um processo para averiguar o que ocorreu foi aberto. Sérgio Ruffin, médico responsável pela UPA, deu declaração ao programa Balanço Geral, da RecordTV, sobre o surpreendente caso da paciente declarada morta e depois viva. Ele defendeu o médico que assinou o atestado de óbito e afirmou que o procedimento correto foi adotado na constatação da morte.

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“O médico assinou o atestado, foram encaminhados todos os procedimentos e cerca de uma hora, uma hora e meia depois foi identificado que ela estava com respiração espontânea. A paciente ressuscitou. Na realidade, isso é, medicamente, cientificamente, é uma situação que nós chamamos de autoressuscitação”, disse o médico.