Caso Henry: exame toxicológico que apontaria drogas no sangue do garoto atrasa; motivo é revelado

Laudo toxicológico atrasou após desabamento de teto do local onde exame é processado.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro faz uma ampla investigação sobre a morte do garoto Henry Borel, de quatro anos. O menino morreu na madrugada do dia 8 de março, no apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho.

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Os dois são os principais suspeitos da morte do menino e estão presos desde o dia 8 de abril. Segundo a polícia, eles estavam atrapalhando as investigações do caso. O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP da Barra da Tijuca e presidente do inquérito que foi aberto, acredita que Jairinho matou Henry e que Monique não fez nada para impedir.

O inquérito deve ser finalizado nos próximos dias. Após isso, será encaminhado para o Ministério Público do Rio, que deve oferecer denúncia à Justiça. O casal deve ser indiciado por homicídio duplamente qualificado, com os agravantes de tortura e sem chance de defesa para a vítima.

Exame toxicológico de Henry ainda não está pronto

O laboratório de Toxicologia, localizado no instituto Médico Legal (IML), foi atingido por forte chuva no último dia 21, feriado de Tiradentes, e parte do teto desabou. Por causa disso, o exame toxicológico feito em Henry não ficou pronto até o momento.

De acordo com informações do jornal O Dia, os equipamentos não foram danificados e não houve feridos na queda de parte do teto. Os exames que estavam sendo feitos no local, porém, estão paralisados. O laudo que vai mostrar se havia algum tipo de droga no sangue de Henry é um deles. Para o local voltar a funcionar, será necessário a instalação de um ar-condicionado. Até o momento não foi encontrada mão de obra qualificada para a obra.

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