Caso Henry: polícia descobre mensagens que Monique enviou para os pais pouco depois da morte do filho

A mulher foi presa sob acusação de atrapalhar as investigações da morte do filho.

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A mãe do menino Henry Borel Medeiros, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, está presa há quase três semanas. Ela é acusada de atrapalhar as investigações da morte do filho, que tinha apenas quatro anos de idade.

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Nesta quarta-feira (28/04), o Extra divulgou mensagens trocadas entre Monique, a mãe e o pai pouco depois da morte de Henry. A conversa foi encontrada pela polícia depois do recolhimento de celulares após mandado de busca e apreensão.

Nas mensagens, é possível ver que Rosângela Medeiros, mãe de Monique, tenta consolar a filha após o ocorrido: “Tem coisas que nós, mães, não conseguimos evitar que o filho passe. Estou em oração por você e Deus escuta nossas orações. Você foi a melhor mãe para o seu filho“, disse a mulher em um trecho da conversa.

Na ocasião, Monique estava desabafando com a família sobre a morte do filho: “Devo merecer o que está acontecendo. Foram escolhas minhas. Agora estou colhendo. Me sinto muito culpada“, disse a professora ao pai, Fernando José.

Tenha a certeza do que você foi e ele (Henry) será sempre grato. Te amo e rezo sempre. Não tenha medo de nada. O que não foi feito ou da maneira que foi feito foi o seu entendimento como mãe. Mãe quer sempre educar mesmo que muitas vezes nos parece errado. Te amo. Isso tudo vai passar. Entregue a Deus a sua vida e espera a recompensa“, falou Rosângela Medeiros para a filha.

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Monique está presa em um complexo penitenciário, mas precisou ser internada em uma unidade de saúde que faz parte da prisão para ser tratada da covid-19. Recentemente, os advogados de defesa da professora divulgaram uma carta longa na qual ela conta em detalhes as supostas agressões e crises de ciúmes de Jairo Souza Santos Júnior, seu namorado, conhecido popularmente como dr. Jairinho.

O vereador também está preso. Ele é investigado como principal suspeito da morte de Henry. Monique, Jairinho e a vítima residiam em um apartamento do bairro Cidade Jardim. O menino havia passado o fim de semana anterior com o pai, o engenheiro Leniel Borel.