Filho de mulher morta a marretadas em Metrô de SP comove em desabafo: ‘Minha mãe é tudo para mim’

Roseli Dias Bispo acabou não resistindo aos ferimentos provocados por golpes de marreta.

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Vítima de uma violência bárbara dentro de uma composição da linha1-Azul do Metrô, a doméstica Roseli Dias Bispo, de 46 anos, não resistiu aos ferimentos provocados pelas agressões a marretadas. O caso ocorreu por volta das 5h na capital paulista, e gerou forte comoção e revolta.

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O acusado da ação criminosa é um aposentado de 55 anos, que acabou sendo espancado por passageiros que estavam na composição no momento do ataque. Ele está internado.

Encaminha às pressas para o Pronto-Socorro da Santa Casa de Misericórdia, a vítima não resistiu e teve óbito confirmado ainda na última segunda-feira (26). Em entrevista ao portal UOL, o filho de Roseli, Thiago Bispo, de 21 anos, relatou que a mãe estava indo trabalhar quando foi vítima do agressor. 

“Mano, minha mãe é tudo para mim. Não tenho o que descrever sobre ela. Perder uma mãe não é fácil, não tenho explicação para a dor que estou sentindo”, desabafou o filho da vítima. 

Quando a polícia e seguranças do Metrô chegaram no vagão onde o crime aconteceu, eles se depararam com o homem sendo linchado por diversos passageiros, e posteriormente foram informados que o aposentado havia atingido Roseli com vários golpes de marreta um pouco antes. 

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Em contato rápido com os agentes, o homem suspeito da autoria do crime disse tomar remédios controlados e alegou ter “ouvido vozes” orientando o ataque contra Roseli. Segundo outros passageiros, a vítima estava sentada quando foi alvo do agressor.

Investigações 

A Polícia Civil já iniciou a apuração do inquérito. O caso foi registrado no Delpom como homicídio qualificado. O agressor, que não teve a identidade revelada, deverá ser ouvido nos próximos dias. Ele ainda se encontra internado na Santa Casa da Misericórdia sob escolta policial. Testemunhas também devem ser ouvidas nos próximos dias.

Para tentar elucidar a ação criminosa, as autoridades já solicitaram junto à administração do Metrô as imagens das câmeras de segurança, para tentar flagrar o crime.