Jairinho sofre duro golpe e Monique tenta última cartada; as últimas horas do Caso Henry

Monique Medeiros, mãe da criança, tenta ainda ser ouvida pelos investigadores da 16ª DP.

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Monique Medeiros e Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho, seguem presos no Rio de Janeiro. Os dois são apontados pela Polícia Civil do Rio como participantes na morte do garoto Henry Borel, de apenas quatro anos, na madrugada do dia 8 de março.

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Henry era filho de Monique e enteado de Jairinho. Os três moravam em um apartamento de luxo da Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O agora ex-casal foi preso acusado de atrapalhar as investigações da morte da criança. O delegado Henrique Damasceno, da 16ª DP, não tem dúvidas da participação deles na morte do menino.

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que Henry morreu de laceração hepática e hemorragia interna causadas por ação contundente. Na primeira versão, Monique afirmou que acordou por volta das 1h30, foi ao quarto e encontrou o filho caído à beira da cama. Na nova versão, escrita em carta de 29 páginas, ela diz que foi Jairinho quem encontrou o menino caído.

Monique e Jairinho sofrem castigo

Monique escreveu uma carta de 29 páginas dando nova versão da morte do filho. A defesa da professora quer que ela seja novamente ouvida pelos investigadores, mas isso não deve acontecer, de acordo com informação divulgada pelo jornal Extra. A carta foi entregue na delegacia. O inquérito policial deve ser finalizado na quinta-feira (29).

O Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro votou pela abertura do processo de casação de Jairinho. O vereador fazia parte desta Comissão antes de ser preso e foi substituído. Até a cassação de fato, o processo vai tramitar dentro da casa. Jairinho, inclusive, deve ser ouvido em um prazo de 45 dias após a Comissão de Justiça e Redação dar seu parecer sobre o caso.

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