Defesa de pai de Henry faz dura acusação contra Monique e cita luxo: ‘Vendeu o filho dela para a morte’

Monique foi diagnosticada com Covid-19 na última semana e segue em isolamento.

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O inquérito que apura a morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, está em reta decisiva e deve ser concluído nesta semana. Depois de colher mais de 20 depoimentos, analisar laudos de necropsia e periciais no apartamento onde a vítima vivia com a mãe e a madrasta, a Polícia Civil encaminhará toda a documentação para o Ministério Público do Rio. 

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Em entrevista ao apresentador José Luiz Datena nesta segunda-feira (26), o advogado de Leniel Borel, pai do menino Henry, fez duras críticas à professora Monique Medeiros, após a divulgação de uma carta onde ela traz revelações de supostas agressões e manipulação de Jairinho no caso de morte do filho. 

Segundo Aílton Barros, Monique Medeiros agiu com conivência diante das agressões contra Henry pois objetivava uma “vida de luxo”.

“Ela vendeu o filho dela para a morte para desfrutar de uma vida que nunca teve. Ela vendeu o filho para ter uma vida de luxo”, disparou Barros.

O advogado ainda classificou a história contada por Monique na longa carta de quase 30 páginas como “mentirosa”, e ainda reforçou acreditar no envolvimento direto da professora na morte do filho, colocando ela como manipuladora da própria família.

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“Isso tudo é história da carochinha, para boi dormir, para contar ao Papai Noel. Ela participou da mentira descendo com o filho morto no elevador para levar ao hospital”, concluiu o advogado de defesa de Leniel Borel. 

Defesa de Jairinho

Quem também se pronunciou sobre a carta escrita por Monique que trouxe supostas revelações foi a defesa de Jairinho. O novo representante do parlamentar no inquérito definiu a história contada pela professora como uma “peça de ficção”.

Monique e Jairinho seguem cumprindo prisão temporária até o próximo dia 7 de maio. Eles foram detidos por atrapalhar as investigações do caso de morte do menino, além de ameaçar testemunhas a apresentar uma mesma versão favorável a eles, passando uma ideia de relação harmoniosa.