Em carta reveladora, Monique expõe face obscura de Jairinho

A professora produziu, na cadeia, uma carta de 29 páginas, em que revelou mais detalhes sobre o dia da morte de Henry.

PUBLICIDADE

Em reportagem exibida, neste domingo (25), pelo Fantástico, trechos de uma carta de 29 páginas redigida por Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, na cadeia.

PUBLICIDADE

Na declaração, a professora surge com uma nova versão sobre seu namorado Jairo Souza Santos Júnior que, até o atual momento, era defendido por Monique.

Em seu primeiro depoimento, a mulher afirmou que não acreditava que Jairinho tivesse feito qualquer coisa contra seu filho, uma vez que a relação entre eles era boa e ele sempre tentava cativar o amor de Henry.

A professora conta, em sua carta, que Jairinho seria um homem dominador e violento, sentindo-se, assim, ameaçada por ele. Além disso, Monique relatou que Jairinho é um homem possessivo e descontrolado, contando que o namorado mandava pessoas seguirem-na em sua academia para que ele soubesse com qual roupa a mulher malhava.

Sobre o dia da morte de Henry, Monique contou que foi acordada por Jairinho, dizendo para que a professora fosse até o quarto da criança, que teria sido pega do chão e colocada na cama pelo padrasto enquanto respirava mal.

PUBLICIDADE

Monique não imaginava que Henry estaria morto

Monique relatou, também, que Henry teria caído da cama, ocasião em que o enrolou em uma manta e o levou até a emergência. Na ocasião, a mãe contou que não imaginava que o filho estaria morto: “em nenhum momento eu achava que estava carregando meu filho morto nos braços”.

A Polícia Civil e o Ministério Público ainda não se pronunciaram acerca da carta. Com o mesmo posicionamento, seguiu a defesa de Jairinho.

Relembre o caso

Henry Medeiros chegou sem vida a um hospital particular da Barra da Tijuca no dia 8 de março. A criança foi levada à unidade de saúde pela mãe e o padrasto.

Na ocasião, o casal apenas alegou que Henry queixava-se de dificuldade respiratória antes da morte e, ao encontrarem-no no quarto onde estava, o garoto estaria desacordado. Entretanto, de acordo com laudo providenciado pelo Instituto Médico Legal (IML) e divulgado pela TV Globo, a criança contava com lesões em diversos órgãos do corpo, entre eles rins, fígado e crânio. Além disso, Henry contava com diversas manchas roxas espalhadas pelo seu corpo, o que indica, supostamente, uma morte por violência.