Você não é preguiçoso: cientistas encontram explicação para quem não resiste a um cochilo

Especialistas do Hospital de Geral de Massachusetts explicam a razão de algumas pessoas não resistirem a um cochilo.

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Ninguém escapa daquela louca vontade de tirar um cochilo durante a tarde, logo após o almoço. Se for um domingo de churrasquinho em família, então, dificilmente alguém conseguirá escapar da vontade irresistível de tirar um longo cochilo no sofá da sala ou no quarto com o ventilador ligado.

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Se você é do seleto grupo que sofre desse mal, seu tempo de ser taxado de dorminhoco, preguiçoso e outras coisas mais acaba agora.

Um estudo conduzido por especialistas do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, analisou dados de mais de 450 pessoas e identificou um grupo com 123 genes em comum entre as pessoas consideradas amantes de um cochilo.

Para a realização do estudo e um resultado mais específico e preciso, foram levados em consideração, além da frequência dos cochilos, outros fatores que poderiam vir a influenciar na pesquisa, como o sedentarismo dos voluntários, por exemplo. Os resultados do estudo foram divulgados na revista científica Nature Communications.

Genética nem sempre é a justificativa

Se você é do grupo dos cochiladores, saiba que não basta se contentar com o resultado do estudo em questão. Os especialistas responsáveis pela pesquisa alertam que nem sempre o genoma será a resposta para a vontade insaciável de tirar o famoso cochilo.

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“Algumas pessoas têm facilidade em pegar no sono de dia, mas, quando ele bate por falta de descanso à noite, é preciso procurar ajuda. Nesse contexto, o cochilo deixa de ser benéfico”, explica a neurologista Andrea Bacelar, presidente da Associação Brasileira do Sono.