Pai de Ketelen Vitória, menina que foi morta após ser agredida pela madrasta, fala pela primeira vez

Ele diz que está arrasado e que esta à base de remédios enquanto aguarda a liberação do corpo da filha.

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O autônomo Roger Fabrizius, de 32 anos, aguarda a liberação do corpo de sua filha, Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de 6 anos, que faleceu nesse sábado após ficar 5 dias em coma por conta de agressões que sofreu da mãe e da madrasta. Roger afirma que está à base de remédios, arrasado e com os nervos à flor da pele.

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A criança será enterrada neste domingo em Japeri, no Rio de Janeiro, às 14h30. Tanto a mãe, Gilmara Oliveira de Farias, quanto a sua companheira, Brena Luane Barbosa Nunes, foram presas preventivamente pela suspeita de tortura, no entanto, segundo a polícia, ambas já confessaram o crime. 

Uma das pessoas que já testemunharam sobre as torturas pelas quais Ketelen passava é Rosangela Nunes, mãe de Brena. Ela afirmou que não denunciou sua filha antes por medo, pois também era constantemente agredida por ela. 

Roger ficou sabendo da internação da filha através das comoções nas redes sociais na terça-feira (20/04), um dia após ela ser hospitalizada. Há mais de um ano sem ver a criança, o pai foi até o hospital em Resende e pôde a ver intubada, já em situação crítica. 

Ele afirma que tinha perdido o contato com Gilmara e não sabia que ela estava morando em Porto Real, com uma companheira. Roger disse que já tinha presenciado algumas chineladas da mãe na criança, mas nunca uma violência deste tamanho. 

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Nos autos da investigação consta que Ketelen teria sido espancada com socos e chutes, arremessada contra a parede e de um barranco de sete metros de altura, além de ser chicoteada com um cabo de TV.