Caso Henry: corpo do menino pode ser desenterrado e detalhes são expostos

O menino morreu no dia 8 de março após receber diversas lesões pelo corpo.

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A morte do menino Henry Borel Medeiros continua um grande mistério apesar das diversas provas encontradas pelas investigações. A criança, que tinha quatro anos, teve óbito confirmado pela equipe médica do hospital particular Barra D’or, no dia 8 de março deste ano, após ser levado pela mãe e o padrasto para a unidade de saúde.

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A polícia do Rio de Janeiro realizou no último dia 01, uma reprodução simulada da morte de Henry. O procedimento, que avaliou todas as hipóteses de queda, deixou claro para as autoridades que a criança não poderia ter sofrido um acidente doméstico.

No corpo de Henry foram encontradas 23 lesões, inclusive, na cabeça. Henry ainda sofreu hemorragia interna após ser lesionado no fígado, conforme a avaliação dos legistas. O padrasto da vítima, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, é o principal suspeito pela morte.

Dr. Jairinho, como é conhecido popularmente o político, está preso desde o dia 8 de abril. O advogado de defesa do parlamentar afirmou que vai questionar as provas técnicas expostas pela polícia sobre o seu cliente e poderá até pedir exumação do corpo de Henry.

A exumação seria para que o menino fosse avaliado novamente e emitir um novo laudo necroscópico. Bras Santana, que está defendendo Jairinho desde o último dia 19, acredita que o trabalho realizado pelos peritos do caso não foi bem feito.

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O advogado do político afirma que não pretende, em defesa do seu cliente, fazer alegações de cunho psiquiátrico, apesar do parlamentar ter visitado recentemente um profissional da área.