Bolsonaro diz que militares podem ir às ruas para acabar com a ‘covardia de toque de recolher’

Durante a entrevista, o presidente ainda ressaltou ser o ‘chefe supremo das Forças Armadas’.

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Na última sexta-feira (23), o presidente da República Jair Bolsonaro foi entrevistado pelo apresentador Sikêra Jr, da TV A Crítica, durante uma visita do presidente à região norte do país.

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Durante a conversa, Bolsonaro afirmou que o exército brasileiro seguirá suas ordens e podem tomar as ruas, caso haja tal necessidade. Segundo ele, caso exista algum tipo de problema, existe um plano para entrar em campo. Bolsonaro ainda ressaltou o que ele afirma já ter falado anteriormente. 

Eu sou chefe supremo das Forças Armadas. Se precisar, iremos para ruas, não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo 5° da Constituição e se eu decretar isso, vai ser cumprido esse decreto”, disse ele.

Bolsonaro falou também a cerca das medidas de enfrentamento da pandemia do coronavírus adotadas pelos estados e municípios. De acordo com o chefe do executivo, tais medidas estariam em descumprimento da Constituição.

Segundo afirmou o presidente, as Forças Armadas podem ir às ruas dentro das quatro linhas da Constituição para que se faça cumprir o artigo 5º, o direito de ir e vir, e acabar com o que ele chamou de “covardia de toque de recolher”, além de proporcionar o direito ao trabalho, à liberdade religiosa, de culto e para o cumprimento “de tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores”, completou.

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Ainda de acordo com o presidente, o auxílio emergencial impediu que se estabelecesse um caos generalizado no Brasil. No entanto, esclareceu que não seria possível garantir a permanência do valor de R$ 600, pago durante o ano de 2020, por conta do endividamento público.