Caso Henry: corpo de menino pode ser exumado e MP toma decisão sobre ouvir Monique Medeiros

Monique Medeiros e Dr. Jairinho foram detidos no dia 8 de abril, quando a morte do menino completou um mês.

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O inquérito que apura a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, está bem próximo de ser concluído. Apesar da expectativa de encerrar as investigações nesta semana, a Polícia Civil aguarda mais alguns detalhes para encaminhar o caso à Justiça. Enquanto isso, as defesas de Monique e Dr. Jairinho seguem agindo.

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Responsável por ser o novo representante do vereador Jairinho, o advogado Bras Santana disse em entrevista à CNN que irá questionar a qualidade das provas técnicas apresentadas pela Polícia Civil do Rio.

Entre os pontos, a defesa deve apontar problemas na reconstituição realizada no apartamento no dia 1º de abril. O defensor de Jairinho afirmou que uma das possibilidades avaliadas é solicitar a exumação do corpo da criança para a realização de um novo laudo de necropsia. O advogado classifica que o trabalho dos peritos não foi bem executado.

Bras assumiu a defesa de Jairinho na última segunda-feira (19), e até então não tinha trazido detalhes sobre a estratégia de defesa para o cliente. Ainda na entrevista, ele descartou as chances de alegar que o parlamentar tenha “problemas psiquiátricos”, para tentar assim uma transferência do presídio para um hospital psiquiátrico. 

Sem novo depoimento

De acordo com a CNN, membros do Ministério Público do Rio de Janeiro descartam a possibilidade de ouvir Monique Medeiros, antes do encerramento da apuração do caso.

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Nas últimas semanas, os três representantes da mãe de Henry têm buscado em várias esferas o direito da cliente prestar uma nova oitiva. Monique deseja apresentar às autoridades uma nova versão em relação ao primeiro depoimento, e trazer revelações sobre supostas agressões que recebia de Jairinho. 

No entanto, o pedido para que a professora deponha antes do fim do inquérito dificilmente será acatado. O MP avalia que a mãe de Henry terá tempo suficiente para prestar suas oitivas em juízo, quando o caso já estiver em julgamento. Infectada com a Covid-19, ela segue cumprindo isolamento no hospital penitenciário.