Delegado explica porque mãe e madrasta espancaram menina de 6 anos: ‘mau comportamento’

Até cabo de TV foi usado no espancamento à criança de seis anos em Porto Real (RJ).

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Enquanto o Brasil acompanha o caso Henry Borel, menino de quatro anos morto no Rio de Janeiro, outro caso ocorrido em Porto Real, no sul do estado, tem chamado aa atenção. Uma menina de seis foi espancada pela mãe, Gilmara Oliveira de Farias, de 27 anos, e a madrasta, Brena Luane Barbosa Nunes, de 25.

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A sessão de espancamento a que a menina foi submetida aconteceu entre sexta-feira (16) e domingo da semana passada. A menina só foi socorrida na segunda-feira. A mãe da madrasta afirmou em entrevista que foi impedida pela filha de socorrer a criança. A mulher alega ter sido ameaçada de mortes.

A menina foi encaminhado ao Hospital Municipal de Porto Real, onde chegou em estado grave e precisou ser intubada. A criança tinha marcas de queimaduras com cigarro pelo corpo, além de outros traumas. O delegado Marcelo Nunes Ribeiro falou sobre o caso e explicou porque a criança foi espancada.

“O motivo seria o mau comportamento da criança. A justificativa delas para agressões é que a criança ao se alimentar teria derrubado leite na residência e iniciaram as agressões utilizando de um cabo de TV a cabo, socos, pontapés, a companheria teria lançado a menina de um barranco que fica próximo ao local”, disse o delegado.

Segundo ele, na sequência, a mãe da criança a levou para dentro da residência novamente e as sessões de espancamento continuaram. Além de apanhar, a menina ficou todo o fim de semana sem se alimentar. A mãe e a madrasta foram presas e encaminhadas a um presídio em Volta Redonda, no estado do Rio.

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