Caso Henry: laudo complementar é divulgado e um detalhe pode nunca ser desvendado

Novo laudo foi divulgado e detalha morte do garoto Henry Borel, de quatro anos.

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O inquérito policial da morte de Henry Borel deve ser finalizado apenas na semana que vem. A Polícia Civil aguarda perícia do celular apreendido com Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho, no dia 8 de abril, quando ele e a namorada, Monique Medeiros, mãe de Henry, foram presos.

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Laudo complementar divulgado esta semana mostrou detalhes de como estava o corpo do menino. Henry tinha ferimentos pelo corpo, inclusive um que pode ter sido causado por unha na região do rosto. Um ponto importante é que não foi possível determinar a dinâmica das ações que causaram a morte.

Em outras palavras, isso significa que não dá para saber qual foi a ordem das ações que levaram Henry ao óbito. Esses fatos podem nunca ser descobertos, a menos que Jairinho ou Monique decidam contar o que realmente houve no apartamento localizado na Barra da Tijuca.

O laudo diz, por exemplo, que a morte de Henry aconteceu entre 23h30 e 3h30. O menino pode ter morrido em quatro minutos ou ter demorado quatro horas para entrar em óbito. Todas as informações já estão com a polícia e corroboram com a tese de que não houve acidente doméstico.

Jairinho e Monique devem ser indiciados

O inquérito deve ser finalizado na próxima semana. O delegado Henrique Damasceno, da 16ª DP da Barra da Tijuca, afirmou em entrevista no dia em que o casal foi preso que acredita que o vereador tirou a vida de Henry e que a mãe da criança não fez nada para impedir. Os dois devem ser indicado por homicídio duplamente qualificado – com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima.

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