Caso Henry: Monique internada e Jairinho recebendo atendimento psiquiátrico; última semana dos dois foi tensa

Saúde do casal vem a tona em semana complicada para os dois, que serão indiciados por tortura e homicídio qualificado.

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A última semana de Monique e Jairinho, presos desde o dia 8 de abril por conta das investigações da morte do garoto Henry Borel (4), foi bem agitada. Em meio aos novos depoimentos que incriminam cada vez mais o casal, vereador do Rio de Janeiro sofreu com tonturas e ansiedade enquanto Monique foi diagnosticada com Covid-19. 

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O parlamentar se encontra em uma cela isolada no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Bangu 8 da zona oeste da capital carioca. Por conta de suas queixas, o vereador conseguiu ser atendido por um psiquiatra no mesmo Complexo de Bangu 8, no Hospital Penal Psiquiátrico Roberto Medeiros. Jairinho apresentou esse e recebeu o atendimento no último dia 16. 

Já a mãe de Henry, Monique Medeiros, foi transferida na última segunda-feira para o Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho onde está internada após o diagnóstico da Covid. Dois dias depois da internação, uma tomografia revelou que a professora teve 5% de seu pulmão comprometida pela doença. 

Sem ainda uma confirmação de quanto tempo Monique ficará hospitalizada, o que se pode adiantar é que ela tera que ficar mais quatorze dias em isolamento após deixar o hospital. A polícia já adiantou que em todo esse período entre o tratamento e a quarentena forçada, ela não será ouvida em um novo depoimento. 

Ainda segundo a polícia, o casal deve ser indiciado por tortura e homicídio qualificado. Henry Borel deu entrada a um hospital do Rio de Janeiro na madrugada do dia 8 de março já sem vida. O laudo de sua morte aponta 23 lesões.

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