Deputados do PSL querem aprovar ‘Escola sem Partido’ no Rio de Janeiro

‘Escola Sem Partido’ pode ser aprovada no Rio de Janeiro, que seria o primeiro Estado brasileiro adotando o programa.

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‘Escola Sem Partido’ pode ser aprovada no Rio de Janeiro. Acontecendo, seria o primeiro Estado brasileiro adotando o programa. Conforme o projeto de lei apresentado por deputados do PSL, o objetivo passa por conseguir uma “livre expressão de pensamentos e opiniões no ambiente escolar’. Agora, o RJ fica aguardando a decisão final, que poderia acontecer na próxima terça-feira (27), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

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‘Escola sem Partido’ ganha forma no RJ

Para os deputados, não faz sentido que as escolas continuem veiculando pensamentos e ideologias políticas. Esse não poderia ser o papel da escola, que é antes o de ensinar as matérias previstas e educar crianças e jovens. O resto, que tenha finalidade política poderia ficar proibida, daí se chamar de ‘Escola sem Partido’.

“As escolas devem cumprir o papel de ensinar matérias previstas na grade curricular, jamais propagar ideologias de esquerda que destroem o nosso país. Estamos mobilizados para garantir que a nossas emendas sejam aprovadas, transformando o projeto para estabelecer o Escola Sem Partido”, começou por declarar o deputado Charlles Batista, líder do PSL, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Professores poderiam ser proibidos de passar mensagem política para seus alunos

As emendas propostas passam pela proibição de qualquer “manipulação psicológica” no processo escolar. E esse projeto vale tanto para professores, como funcionários e estudantes, tentando separar a política e a escola. Para que nenhum aluno seja pressionado a seguir qualquer causa política, incentivado no ambiente escolar.

Se o projeto de lei do PSL for aprovado, professores, estudantes e funcionários teriam que respeitar a “neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado”, segundo o deputado Charlles Batista. Nesse sentido, o ponto mais importante seria aquele que recai diretamente sobre o ensino, ou seja, os professores não devem se aproveitar de seu papel para “promover seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas”. “Não podemos permitir que professores sejam liberados para propagar nas salas de aula doutrinações políticas e ideológicas. Precisamos proteger nossas crianças e jovens”, explicou Charlles Batista.

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