Caso Henry: Jairinho pode se complicar ainda mais com último laudo que restar sair; objeto pode ‘entregá-lo’

Jairinho é o principal suspeito no caso de morte do enteado, Henry Borel de Almeida.

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Depois de semanas intensas de investigações, a Polícia Civil está na decisiva na apuração do inquérito acerca da morte do pequeno Henry Borel, de 4 anos, morto no dia 8 de março, no apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho. 

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As autoridades tinham esta sexta-feira (23) como prazo fixado para a conclusão do inquérito. Contudo, os investigadores ainda aguardam o laudo que trará a análise do telefone celular do vereador. A informação foi publicada portal UOL.

Segundo fontes contatadas pela reportagem, as informações contidas no celular do parlamentar podem trazer novos elementos na apuração do caso. Utilizando um software estrangeiro, a Polícia Civil conseguiu captar mensagens vitais para o inquérito, como por exemplo, a conversa entre Monique e a babá Thayná de Oliveira, onde a mãe de Henry foi avisada da rotina violenta que o filho era vítima.

Há a expectativa que a varredura no aparelho de Jairinho, recuperando dados e conversas apagadas, possam ajudar na elucidação do inquérito, com possibilidade de complicar ainda mais o parlamentar e Monique Medeiros. 

O aparelho de celular de Jairinho foi apreendido durante as investigações do caso. Ele a mãe da vítima foram detidos no dia 8 de abril, de forma temporária, por atrapalharem as investigações. 

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Novo laudo

Um exame complementar que havia sido feito no corpo de Henry teve resultado divulgado na última quarta-feira (21). O laudo apontou três ações contundentes distintas na cabeça do menino, bem como marcas de unha no rosto da vítima.

Infectada pela Covid-19, a professora Monique Medeiros insiste com sua defesa para prestar um novo depoimento, relatando episódios de agressões que sofria de Jairinho. A Polícia Civil, no entanto, não trata a oitiva com prioridade, e pode concluir o inquérito sem ouvi-la. 

Após terminar as investigações, a Polícia Civil entregará o caso para o Ministério Público do Rio de Janeiro.