Mãe da agressora de menina detalha fim de semana aterrorizante: ‘Dava chutes, batia a cabeça dela na parede’

Criança de 6 anos deu entrada em hospital do interior do Rio na última segunda-feira (19).

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Um caso bárbaro de violência contra criança foi registrado na cidade de Porto Real, no Rio de Janeiro, no último final de semana. Uma menina de 6 anos passou mais de 48 horas sendo vítima de agressões da madrasta e da própria mãe. Socorrida com diversas lesões, a garota está internada em estado gravíssimo, correndo risco de vida.

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As duas agressoras confessaram as ações criminosas contra a criança e foram autuadas em flagrante, tendo prisão preventiva decretada na última quarta-feira (21). 

Em entrevista exclusiva ao jornal ‘O Dia’, a mãe da principal agressora da menina, a madrasta Brena Luane Barbosa Nunes, de 25 anos, trouxe detalhes do final de semana de terror vivenciado na residência em que também morava. 

Dona Rosângela Nunes, de 50 anos, disse que a rotina de agressões não era frequente. Contudo, a grande motivação para a sessão de tortura foi o fato da menina ter aberto duas caixas de leite. A mãe da criança, Gilmara Oliveira de Farias, de 28 anos, chegou a corrigir a filha. Mas, posteriormente, Brena teve um surto e começou a agredir a vítima de forma descontrolada.

As agressões se iniciaram na sexta-feira (16) e só cessaram na madrugada da segunda-feira (19), quando a criança estava repleta de graves lesões, e agonizava. 

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“Deu chutes, batia contra a parede. Jogou a menina do barranco de sete metros junto com a mãe. A criança só não foi lá pra baixo porque a mãe dela segurou. Depois disso, ainda bateu mais dentro de casa”, disse a sogra da mãe da vítima. Ainda segundo Dona Rosângela, a filha utilizava um cabo de fibra óptica para chicotear a criança. 

Responsabilizada 

O caso foi registrado na 100ª DP. Brena e Gilmara seguem presas. Dona Rosângela responderá em liberdade por omissão das agressões que a menina era vítima. A criança de 6 anos está internada no Hospital São Francisco de Assis, em Porto Real.

Segundo a Polícia, a madrasta da garota tem histórico de agressões contra a própria mãe no passado. 

Riscos

No último boletim divulgado pela unidade hospitalar de Porto Real, a criança agredida se encontra em quadro estável, mas grave. Há riscos de óbito, ou da vítima ficar em uma situação irreversível, com cenário vegetativo. Com uma grave lesão na cabeça, ela se encontra na UTI infantil do hospital, e vem sendo constantemente monitorada pela equipe médica.