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Detida desde o dia 8 de abril por atrapalhar as investigações no caso de morte do próprio filho, o menino Henry Borel, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, está em isolamento social após ser diagnosticada com Covid-19.
Nesta quinta-feira (22), o jornal “O Globo”, divulgou conversas exclusivas da mãe de Henry com a empregada doméstica Leila Rosângela de Souza Mattos, dias antes de ser presa juntamente com Jairinho. Nas trocas de mensagens, Monique Medeiros faz declarações de carinho à funcionária e pede que ela “não abandone” a família.
A conversa entre Monique e Rose ocorreu após o primeiro depoimento da empregada à polícia. Na primeira oportunidade, a empregada disse ao delegado Henrique Damasceno não ter se deparado com nenhum tipo de anormalidade no apartamento da família, informando ainda que eles tinham uma relação harmoniosa.
Na madrugada do dia 25 de março, uma troca de mensagem entre as duas mostra o pedido de Monique.
“Dorme bem. E não nos abandone. Você, mesmo por pouco tempo, já faz parte das nossas vidas. Só não perde a fé. Ore por nós”, diz a mãe de Henry. Rosângela responde na sequência: “Durma bem também! Eu não vou abandonar. Vou orar sempre. Beijos”.
A mudança
Em menos de 20 dias da sua primeira oitiva à polícia, Leila Rosângela retornou até a 16ª DP. No novo depoimento, ela mudou a versão inicial, e disse ter presenciado Henry com “cara de apavorado” e mancando, após ficar trancado com Jairinho.
Tanto a empregada doméstica quanto a babá de Henry, a jovem Thayná de Oliveira Ferreira, depuseram duas vezes e mudaram suas versões apresentadas às autoridades. Ambas oitivas são tidas como fundamentais no inquérito que apura a morte da criança de 4 anos.