Nesta quarta-feira (21), o inquérito policial contra o Dr. Jairinho, ex-integrante da bancada do Solidariedade, foi enviado para apreciação dos vereadores que integram o Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores do Rio.
A representação que solicita a cassação do vereador deverá ser apresentada na próxima reunião do Conselho, marcada para a próxima segunda-feira (26). De acordo com Alexandre Isquierdo, presidente da comissão que decidirá o futuro de Jairinho como parlamentar, todos os integrantes devem assinar o documento.
O inquérito policial da conta de que o menino Henry Borel, de apenas 4 anos de idade, filho de Monique Medeiros e enteado de Jairinho, foi assassinado no dia 8 de março após uma série de agressões ocorridas na madrugada do dia em questão. O vereador é o suspeito de ter cometido a violência contra a criança.
“Uma situação como a de Flordelis não se repetirá na Câmara Municipal”, disse o vereador Chico Alencar (PSOL), se referindo ao fato de que a deputada federal citada por ele é acusada de mandar matar o próprio marido, porém, tem marcado presença nas sessões do Congresso fazendo uso de tornozeleira eletrônica.
No entanto, diferente do caso Flordelis, os vereadores não são beneficiados com a imunidade parlamentar e, por conta disso, Jairinho está preso e está temporariamente afastado de suas funções como vereador, até que a Casa decida o que será feito de seu mandato.
Para Alexandre Isquierdo (DEM), é quase impossível que o vereador consiga reverter a situação a seu favor, além disso, o presidente do Conselho também acredita que o afastamento definitivo de Jairinho ocorra em até 60 dias.